Uma manchete de jornal holandês diz que o mês de abril está fora do comum:
quente, seco e sem vento.
Concordo com quente. As temperaturas chegaram a até 28 ºC durante o mês.
Concordo com seco. Houve registros de 30% de umidade relativa do ar, e num desses dias secos, Nan reclamou de dores de cabeça e eu bebi 3 litros de água na universidade e mais uma chaleira de chá em casa. Além do mais, não choveu uma mísera gota de água durante todo o longo mês de abril.
Não concordo com windstil. De jeito nenhum. Especialmente na hora do almoço, os ventos se intensificam. Justo na hora em que eu pego a minha bicicletinha e pedalo pra casa, pra almoçar. Nas ciclovias, a galera pena pra caramba, e o trânsito é lentificado pelos ventos furiosos. Eu não sou muito mais rápida que a galera, porque nessa hora estou faminta e com frio de tanto ficar sentada na frente do computador. Pois é, vai dizer que pedalar na Holanda é fácil, porque aqui é tudo plano... Tem que considerar o vento!
Esse vento é sonoro, constante, forte e frio que dói. Devia ter um nome.
Na Grécia Antiga, os ventos eram Deuses e tinham nome: Boreas, Notos, Euros e Zephyros. Na França, o Mistral embaralhou o meu cabelo. Na Itália, quatro ventos marcam seus respectivos territórios: Föhn, Mistral, Sirocco e Bora. Lá de onde venho, lembro de um personagem chamado Minuano. Agora falta esse vento daqui ter um nome próprio. Eu acho que Maledeto é um nome apropriado.
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