La Torre de le Ore tem o único relógio que funciona corretamente em Lucca. Os outros todos andam em tempos diferentes.
Subi numa torre que tem oliveiras no topo, pra entender de onde vim e pra onde eu iria. Pra estudante era 3 euros, pra adulto era 5. Tirei um monte de cartão da carteira e suspirei que sono estudante, ma non posso provar. Va benne.
A torre grandona está do lado esquerdo do meu albergue, que era um monastério. San Frediano. Mais pro centro da foto dá pra se ver um espaço oval entre as casas. É o Teatro Romano, ou Anfiteatro, não lembro como se chama.
Vista de dentro do tal Teatro Romano. Tem turista, loja de souvenirs e restaurantes. Se pá, tem italianos pendurados em suas janelas, observando o movimento na praça.
A muralha tem, na sua superfície, uma rua. Passariam dois carros nessa rua, que é asfaltada. Só vi carros da polícia (carabinieri!) passando lá. O resto do povo tava pedalando, correndo, caminhando ou andando de skate. Super tranqüilo. Sentei na grama perto de uns hippies que tavam batucando uns tambores e li mais um pouco no livro que eu tinha trazido: Hamlet. Vixe, que coisa mais dramática pra se ler em Lucca. Quando voltei pro albergue, fui direto pra cama, ignorando o bilhete que o Mauro tinha deixado na porta do banheiro externo do nosso quarto.
Vi o bilhete na manhã seguinte e escrevi um pra ele, que eu prendi com Band-Aid na porta do quarto 43. Fui conhecer a cidade. Passei por um cabelereiro que anunciava uma piega por 15 euros. Perguntei se piega era corte, e fiquei feliz com a resposta afirmativa. Na Holanda o corte me sairia por no mínimo 30 pila. Tem uma brecha na agenda desse salão? Si, adesso. Adesso. Eu ainda tava brigando com as palavras adesso, allora e anchora. Allora? (achei que era mais parecida com agora) NOW. Perfetto!
A torre grandona está do lado esquerdo do meu albergue, que era um monastério. San Frediano. Mais pro centro da foto dá pra se ver um espaço oval entre as casas. É o Teatro Romano, ou Anfiteatro, não lembro como se chama.
Vista de dentro do tal Teatro Romano. Tem turista, loja de souvenirs e restaurantes. Se pá, tem italianos pendurados em suas janelas, observando o movimento na praça.
A muralha tem, na sua superfície, uma rua. Passariam dois carros nessa rua, que é asfaltada. Só vi carros da polícia (carabinieri!) passando lá. O resto do povo tava pedalando, correndo, caminhando ou andando de skate. Super tranqüilo. Sentei na grama perto de uns hippies que tavam batucando uns tambores e li mais um pouco no livro que eu tinha trazido: Hamlet. Vixe, que coisa mais dramática pra se ler em Lucca. Quando voltei pro albergue, fui direto pra cama, ignorando o bilhete que o Mauro tinha deixado na porta do banheiro externo do nosso quarto.
Vi o bilhete na manhã seguinte e escrevi um pra ele, que eu prendi com Band-Aid na porta do quarto 43. Fui conhecer a cidade. Passei por um cabelereiro que anunciava uma piega por 15 euros. Perguntei se piega era corte, e fiquei feliz com a resposta afirmativa. Na Holanda o corte me sairia por no mínimo 30 pila. Tem uma brecha na agenda desse salão? Si, adesso. Adesso. Eu ainda tava brigando com as palavras adesso, allora e anchora. Allora? (achei que era mais parecida com agora) NOW. Perfetto!
Quando o cabelo tava nesse comprimento, ela perguntou se va benne cosí. Sim, ótimo. Só que ela se empolgou, e não parou de cortar o meu cabelo.
Escova e secador no meu cabelo... Isso precisa ser registrado.
Ela ainda botou uns mousses, géis e sprays no meu cabelo, apesar dos meus protestos. Ela ficou super satisfeita com o resultado, e eu elogiei o trabalho dela. Digitou o preço na calculadora: 35. Paguei sorrindo e saí de lá me sentindo outra pessoa.
Escova e secador no meu cabelo... Isso precisa ser registrado.
Ela ainda botou uns mousses, géis e sprays no meu cabelo, apesar dos meus protestos. Ela ficou super satisfeita com o resultado, e eu elogiei o trabalho dela. Digitou o preço na calculadora: 35. Paguei sorrindo e saí de lá me sentindo outra pessoa.
Ao cair da noite, cansei de vagar pelo centro de Lucca e voltei pro albergue. Mais um bilhete na porta do banheiro. As gurias do meu quarto tavam todas ouriçadas: you have a date!!! Fui jantar com o Mauro. Ele levou o CD player me fez ouvir trechos de 4 discos. Essa música aqui cê vai gostar. Deveras, não era ruim. Mauro de Brasília é mais natureba que eu, e me esclareceu sobre os segredos do Santo Daime. Cada coisa...
Um comentário:
Pô, Lou, despedaçando corações em cada parada!? Dá umas chances pros mocinhos... ha ha ha
E quanto ao cabelo, só porque acabei de comentar... já era.
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