sexta-feira, maio 25, 2007

Roma

Cheguei a Roma e Manoela me deu as direções pra eu chegar na casa dela. Oi, eu sou a Lou, amiga do teu namorado. Conversamos bem e pra caramba, e decidimos fazer um giro por Roma ainda de noite. Não levei a máquina, portanto estamos sem fotos noturnas. Vaticano, com a Basílica de San Pietro. Reparem que o cartaz à esquerda traz os dois Papas. Bizarro. Essas coisas na praça diante da basílica são cadeiras, pra galera sentar e ouvir o Papa falar. A fila de turistas estava gigantesca.
O novo engrupindo o velho.
A Boca de la Verita. Se colocar a mão e a boca fechar, significa que o cabra é mentiroso. Boti me disse que do outro lado da boca tinha um sujeito com um martelo na mão. Dependendo da mão que entrava pela boca, o martelo descia com fúria.
Uma das várias fotos de piso com mosaico. Tudo mármore, veja só!
Poverello...
Colosseo. Não entramos, porque tem que pagar. Turismo low budget não permite que se pague pra entrar no coliseu.
Qualquer negócio pra agradar turista.
Foto de cartão postal, hein!
Uma das várias fontanas com água fresquinha.
Parque arqueológico com suas muitas ruínas de muitos monumentos grandiosos.
Manoela é estudante de (doutorado em) arquitetura. Muito da hora ser guiada por uma arquiteta por Roma!!!!
Repare como os monumentos na foto abaixo são aglomerados no centro histórico. A foto é da Manoela. Obrigada!
Ao lado do Foro Romano fica a loba que alimentou Rômulo e Remo, fundadores de Roma.
A única aldraba mais tchans que eu vi.
Curti o dragãozinho da cabeça que acende.
Mama mia, a loja de artigos religiosos vende talares e estolas, além de bíblias e terços.
Um animal sustentando um obelisco, que coisa inusitada. E justo um elefante... lembrei daquela história de que são 4 elefantes sustentando o mundo, que é chato como uma panqueca, e que os elefantes estão em cima de uma enorme tortuga que vaga pelo espaço sideral.
Pantheon. Se chover, chove dentro do Pantheon, se fizer sol, a gente vê esse feixe de luz.

Tudo mármore, em cores diferentes.
Fontana di Trevi.
Uma outra fontana, em forma de barca.
Esses óculos. Eu tive que me controlar a maior parte do tempo, pra não rir dos óculos enormes e coloridos que os italianos gostam de usar.
Parque em Roma.
Olha isso. O varal atravessa a rua. Só na Itália.
Essa igreja tava preparada prum casamento.
Na igreja a sinistra, tava acontecendo um velório.
Ponte que dá para o Trastevere, o bairro mais fashion de Roma.
Manoela e Pedrina. Adorei tê-las conhecido.
Aeroporto de Ciampino. Cheguei com 20 minutos de folga até o check-in fechar. Muita gente desorientada, não havia fluxo nas massas. Olhei pra tabela de partenzi, e vi que o meu vôo tinha sido cancelado. Sciopero. A greve dos aeroportuários era em toda a Itália, entre 10:00 e 18:00. O meu avião partiria às 11:40. Fui sorteada, não pode ser! A segunda greve com data marcada, da qual eu sou vítima!!! Sono sfortunata!
Tinha filas enormes pra se chegar ao guichê das companhias aéreas. A fila da Ryanair era a mais comprida, que andava mais devagar. Atrás de mim, um grupo de holandeses de Nijmegen! Eita mundo pequeno... Na minha frente, franceses tentando furar fila, dizendo em francês que não me compreendem. Italianos velhinhos furando fila, dizendo que iam cortar caminho por aqui. Espanhóis ignorando a fila, achando que era tudo um aglomerado de gente. Fui informada pelos holandeses que o próximo vôo a Eindhoven era dali a 6 dias. Eles queriam alugar um carro, tavam pesquisando ônibus e acabaram conseguindo um vôo pela Transavia, por 400 euros por cabeça. Eu continuei na fila, sem saber ao certo por que. Os vôos pra qualquer lugar tavam lotados, e se eu resolvesse sair de Roma de avião, eu teria que pernoitar pelo menos duas noite na cidade, pra depois pegar um vôo pra qualquer lugar que não estava no meu itinerário. De lá eu teria que sair por conta própria. A Ryanair tava transferindo vôos e devolvendo dinheiro. Mas não tinha sido eu a comprar a minha passagem, mas o Boti, porque o pagamento tem que ser no cartão de crédito, e os meus créditos no Banco do Brasil tão acabando. Então, quem teria que pedir o dinheiro de volta não era eu, mas o Boti. Por que estou nessa fila faz 4 horas?
Peguei o ônibus e ouvi esses dois conversando em alemão atrás de mim. Maria tava mostrando pro Sascha no mapa onde fica a maior aglomeração de Internetcafés em Roma. Puxei conversa e acabou que Maria nos guiou até um Internetcafé e seguiu pro trabalho dela. Sascha e eu tentamos resolver a vida pela Internet. Ele viria comigo, mas preferiu planejar melhor as coisas no computador. Eu precisava me manter em movimento. Fui até a estação e peguei um trem pra Milano.

Nenhum comentário: