Só pra refrescar a memória, este é o Mané, que também atende pelo nome de André. A viagem dele ia terminar neste fim-de-semana, e novamente ele juntou todos à sua volta: Christian veio de Aberdeen e eu de Nijmegen. Mané veio diretamente de Berlin, de ônibus. Dormiu no assento desconfortável do Eurolines e acordou em Amsterdam.Claro que ele não tinha feito reserva no mesmo albergue que Christian e eu. Óbvio que havia dois albergues com o mesmo nome (Flying Pig) em Amsterdam, sendo um downtown e o outro uptown. Evidente que Mané fez reserva no uptown e foi se apresentar no downtown. Não é preciso dizer que Mané me disse, quando ele tava em Berlin, que tinha feito reserva no downtown, e que eu fui até lá, pro recepcionista dos olhos grandes me dizer que não tinha ninguém com esse nome naquele hostel, mas que ele podia ligar pro uptown, pra checar se ele não tava lá. Tava. Pra variar, eu não ouvi o meu celular tocando, porque eu não sei qual é o som que ele faz quando toca.
Bom, mas eu sabia onde era o uptown hostel e fui caminhando até lá. Mané tava na porta.
Eu tinha decorado a localização do hostel errado dele, e não tinha investido muita memória na localização do meu hostel. Grande pequena Lou... Erramos pelas ruas cheias de casas tortas, dos canais e das muitas pessoas que Amsterdam recebe a cada fim-de-semana. Por acaso, topamos com o meu hostel. Tava na hora de buscar o Christian no aeroporto de Schiphol, mas eu queria me livrar da minha mochila.
A moça da recepção tava ocupada com outras coisas, demorou pra me atender, me fez pagar a estadia, depois explicou que aquele era um albergue cristão e que havia discussão bíblica às 7:00 e depois às 15:30 (tá vendo que droga, eu morrendo de pressa e urgência, prestando atenção nos horários das dicussões bíblicas!!!) e que era proibido consumir álcool ou cigarros no hostel e que a porta era trancada às duas da manhã. Larguei a minha mochila no armário e corremos pro aeroporto.
O avião do Christian chegou muito atrasado. Tínhamos tempo. Mané foi na KLM, perguntar se tava tudo certo com a passagem dele. O vôo era Dublin - Amsterdam - Guarulhos, e ele planejava entrar no avião em Amsterdam. Sem chance. Ele tinha que ir pra Dublin e entrar lá.
A única empresa que fazia vôos pra Dublin ainda no mesmo dia era a Aer Lingus, da qual ninguém nunca tinha ouvido falar. O preço tava salgado: 168 euros. Tudo porque alguém deu uma de mané.
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