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Bom, mas eu sabia onde era o uptown hostel e fui caminhando até lá. Mané tava na porta.
Eu tinha decorado a localização do hostel errado dele, e não tinha investido muita memória na localização do meu hostel. Grande pequena Lou... Erramos pelas ruas cheias de casas tortas, dos canais e das muitas pessoas que Amsterdam recebe a cada fim-de-semana. Por acaso, topamos com o meu hostel. Tava na hora de buscar o Christian no aeroporto de Schiphol, mas eu queria me livrar da minha mochila.
A moça da recepção tava ocupada com outras coisas, demorou pra me atender, me fez pagar a estadia, depois explicou que aquele era um albergue cristão e que havia discussão bíblica às 7:00 e depois às 15:30 (tá vendo que droga, eu morrendo de pressa e urgência, prestando atenção nos horários das dicussões bíblicas!!!) e que era proibido consumir álcool ou cigarros no hostel e que a porta era trancada às duas da manhã. Larguei a minha mochila no armário e corremos pro aeroporto.
O avião do Christian chegou muito atrasado. Tínhamos tempo. Mané foi na KLM, perguntar se tava tudo certo com a passagem dele. O vôo era Dublin - Amsterdam - Guarulhos, e ele planejava entrar no avião em Amsterdam. Sem chance. Ele tinha que ir pra Dublin e entrar lá.
A única empresa que fazia vôos pra Dublin ainda no mesmo dia era a Aer Lingus, da qual ninguém nunca tinha ouvido falar. O preço tava salgado: 168 euros. Tudo porque alguém deu uma de mané.
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