Esse primeiro é Carlos Gussenhoven.
Esse é o Manfred Krifka. Um teórico conceituado, e só por ter um sobrenome iniciado pela letra K, já é, por definição, gente boa. Pensa bem: Kierkegaard, Kant, Kafka, Koch, Kandinsky, Keller, Kolk, Kleppa, tudo gente boa.A voz dele não é interessante, já o sotaque dele é intrigante: ouve-se um alemão falando a variante escocesa do inglês. Fôacas is in da sêam plêas (Focus is in the same place). Uma outra faceta de sua fala, porém, é perturbadora: ele é gago. E só pra agravar as coisas, o palestrante americano que falou antes dele por uma hora, era gago também. Se não olhar pra cara do Krifka, não se percebe que ele tá tendo dificuldades de iniciar o movimento articulatório. Só ouvir o homem, implica em achar que ele demora pra responder e faz pausas maiores que o normal entre uma afirmação e outra. Já o outro gago preenchia as tentativas com sons: ah ah ah ah.
Não sei o nome dessa figura. Pena que eu não a vi por muito tempo de perfil... Provavelmente ela vai apresentar amanhã. Uma coisa bizarra em relação a ela: alguém apresentou exemplos em turco, e ela logo interferiu: to my hungarian ears, this is not ambiguous. Peraí, o exemplo é em turco, quê que o húngaro tem a ver com isso? O palestrante concordou com ela: sim, é verdade, os exemplos em turco são sempre muito similares aos exemplos em húngaro. (Isso é surpreendente, já que húngaro, assim como basco e finlandês, é uma língua sem família. Português, por exemplo, é da família das línguas românicas, que inclui: latim, italiano, sardo (o último falante já morreu), galego, espanhol, romeno, português, provençal, francês e catalão.)
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