Tem resquícios do muro, da divisão entre Berlin oriental e ocidental. Um deles são os canos azuis que atravessam cidades que antes fizeram parte da Alemanha oriental. Em Dresden os canos de água também se fazem presentes... deve ser coisa dos tempos da DDR.
Tem a coisa dos judeus. Tem um museu judaico, uma sinagoga bacana e uma obra de arte que deve representar um cemitério judeu. A convocação é que não se esqueça o que os judeus suportaram, pra que essa história não se repita.
Tem todo um aparato pra agradar, divertir e entreter os turistas, normalmente pelo canal visual: enfeites floridos e muito colorido atraem a atenção. Os índios vestidos de apaches estavam tocando músicas andinas em versão pop-disco-dance.
Tem o novo convivendo com o antigo. Imagino que, como com os judeus, isso tenha uma função pedagógica: foi isso que restou depois dos bombardeios depois da guerra. A gente vai deixar essa igreja desse jeito mesmo, sem cúpula, sem a nave central, que é pras pessoas se lembrarem sempre que a guerra é uma estupidez.
Tem a arquitetura exageradamente pós-moderna, que eu já não consigo mais admirar, por extrapolar no peso das formas geométricas.
Tem a grana. Olha só a sede do partido conservador. Pensa na sede do PSTU em Campinas. Pronto.
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