quinta-feira, dezembro 07, 2006

Van Gogh Museum




Por fora ele parece uma caixa quadrada, e esse quadro nem é dele, mas de um dos integrantes do Grupo Die Brücke.
Max Pechstein, expressionista, influenciado por Van Gogh pintou esse quadro, celebrando a vivacidade das cores e contrastes.

Oh... Vi os quadros de pertinho, enfiando o nariz na tela, pra ver todas as cores que tavam no pincel do holandês que começou com quadros obscuros, produziu quadros coloridos em massa, debaixo do sol da Provence e brigando contra o Mistral; e continuou pintado nos hospícios em que esteve internado.

Peguei um daqueles guias de fone de ouvido e aproveitei o tour: música clássica e vozes macias descrevendo os quadros que eu via e descobria lentamente, que davam o pano de fundo histórico praquela obra. Meu, saí de lá feliz da vida. Sério mesmo.
Quando eu terminei de ver os 3 andares, senti falta de muita coisa. Tá, eu sabia que naquele museu não estão TODAS as obras dele, mas pô, não vi nenhum quadro de girassóis. Perguntei pro guarda.
Ah, yes, they are not here.
Hm.
They are in the new part of the museum.
Is it open?
Yes.
Can I go there?
Yes.
Where is it?

Poxa, se eu não tivesse perguntado e interrogado o guardinha, eu teria saído de lá sem ver as obras dos artistas dos movimentos expressionistas "Die Brücke", "Der Blaue Reiter" e "Secession" influenciadas por Van Gogh e ao seu lado. Muitos paralelos! E foi interessante ver o que cada um capta dos quadros dele: ou as cores, ou o traço, ou a perspectiva, ou a coisa de pintar a natureza a céu aberto, ou ainda a coisa de transpor as emoções na tela através das cores, do traçado, dos auto-retratos.

E aprendi que amarelo era, pra Van Gogh, a cor da esperança, alegria, motivação. Girassóis... Que Schiele desenhou em tons de marrom e carregados de decadência:

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu tinha um livro com fotos de algumas obras do Gogh, mas burramente nunca havia me perguntado e nem prestei atenção que era holandês...