segunda-feira, dezembro 18, 2006

Neblina forte - a volta pra casa

Antes de desligar o computador, dei uma checada na previsão/ constatação do tempo. Temperatura: 2°C. Umidade relativa do ar: 100%. Maravilha!
Desta vez eu separei as luzes da bike, as luvas, o gorro (!) e as chaves. Puxei até o toco o zíper do meu casaco para as horas difícies e saí pro mundo branco.
Liguei o farol da bicicleta e vi todo o feixe de luz. Não só dava pra ver o ponto de onde a luz sai e o ponto onde ela chega, no chão; mas dava pra ver iluminadas todas as gotinhas de água que boiavam contentes no ar. Umidade do ar a 100% é assim: cê volta pra casa molhado.

Engraçado como as coisas ficam difusas. O cruzamento com seus faróis verdes,vermelhos e ocasionalmente amarelos parecia um circo, porque cada luz de farol tinha uma aura de neblina iluminada. Voltei rapidinho, pra estar em casa logo, achando que as minhas orelhas não iam congelar, já que estavam protegidas pela touca. De fato, não congelaram. Mas as mãos perderam o sentido do tato. Apesar das luvas. Nariz escorrendo, mãos enrijecidas e sem reconhecer nenhuma superfície. Foi assim que prendi a bike no poste. Depois de tirar as luvas, os dedos permaneceram vermelhos por um bom tempo.

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