domingo, dezembro 10, 2006

Alarme

Pequena Lou tava na cozinha (percebam que uso a terceira pessoa, pra não ter que referir a mim mesma, porque isso seria vergonhoso), preparando uma sopa. Cenouras, batatas e abóbora já estavam cozinhando, faltava refogar o bacon com a cebola. Pequena Lou sabia que o fogão elétrico demora mais tempo pra esquentar as panelas que o fogão a gás, então ela já acendeu uma boca, botou a frigideira em cima e se pôs a cortar fatias do bacon congelado. A tarefa era difícil e ela progredia lentamente. A frigideira no fogão começou a soltar fumaça. Mal sinal. Ela jogou manteiga na frigideira, na esperança de acalmar os deuses do fogo elétrico. A manteiga ficou marrom, depois evaporou. Aos poucos, Pequena Lou jogava cubinhos de bacon na frigideira. Eles logo ficavam marrons, e ela percebeu que o tempo não estava certo: ela não seria capaz de terminar de cortar os cubos de bacon congelado antes que os cubos dentro da frigideira carbonizassem.

Outro mal sinal: o alarme que detecta fumaça disparou. Não chegou a chover dentro de casa, mas o barulho era ensurdecedor. Todos os que estavam na casa se acumularam na cozinha, tapando as orelhas e arregalando os olhos. Todos não se refere a um número alto, eram só a Pegah, o Kaleem e a tal pessoa que causou o tumulto. Pegah procurou pelo controle remoto do alarme, mas não o achou. Kaleem constatou que era a fumaça de bacon preto que tinha ocasionado aquela barulheira; e depois de um longo e penoso minuto o alarme cessou.


O que aprendemos desse circo todo: exaustor! Além de dar a sensação de que se está ao lado de uma turbina de avião, o exaustor evita que incidentes como este aconteçam.

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