Muito bem. Quando cheguei, o moço me deu um cartão que abre as portas, disse que quando eu fosse embora de lá, que jogasse a roupa de cama no chão e jogasse o cartão na caixa de cartões ao lado da porta. (Tipo não venha nos importunar, não converse com a gente, faça do jeito que a gente tá pedindo, que as coisas vão funcionar.) Sua cama no quarto A3.2 é a número 3.
O cara do Hostel vendia entradas pros museus com 50 centavos de desconto, tickets pra tram, ônibus e traslado pra Schiphol mais baratos. Caraca. Mas a hora na Internet custa duas vezes e meia mais que num cibercafé: 5 euros a hora.
Sim, são 4 andares cheios de gente. No meu quarto entraram mais 5 pessoas, fechando a lotação. O inusitado era que era tudo misto: 3 homens e 3 mulheres passaram a dividir o A3.2. Mas a gente não conversou muito. Os ingleses saíam de noite com um baseado pronto, voltavam enquanto eu sonhava e dormiam enquanto eu escovava os dentes depois do café da manhã. Os espanhóis tomavam café depois de mim, me pegavam saindo e voltavam de noite, discutindo política.
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