Comecei o caminho de hoje como sempre começo, mas eu queria fotografar flores, e então não faria sentido me embrenhar no meio de uma floresta qualquer e chegar na divisa com a Alemanha tendo visto árvores peladas e folhagem seca no chão.
Resolvi caminhar por ruas nunca dantes exploradas, mas sempre margeando casas com jardins e flores. Mas o sol já estava se pondo e eu não conseguiria mais fotos de florzinhas com uma luz quente. E o caminho de entrada pra uma floresta em que eu nunca tinha caminhado antes tava ali, todo convidativo.
Sem saber onde aquele caminho me levaria, e convencida de que Nijmegen não é tão grande assim, e que eu não corria sérios riscos de me perder, fui seguindo. Ouvi som de latidos exaltados. Hm... Melhor não continuar por aqui. Gente gritando com os cachorros, pra controlá-los. Não é um som agradável.
À esquerda se abre uma clareira com um monte de gente treinando cachorros. Tá explicado.
Esse tronco não foi vítima dos vendavais recentes. Taí faz muito tempo. Saí do bosque, atravessei o Sophiaweg e entrei em outra floresta, já em Nijmegen, a caminho de casa. Meu, que ótimo que tem tanto mato por aqui.
Agora já aprendi que não adianta se lamentar por causa do tempo feio. Agora tenho cada vez mais lugares pra ir, mesmo com tempo ruim.
Como diz o velho ditado: "Não existe tempo ruim, só existem roupas inadequadas." Agora me sinto mais motivada pra vestir roupas à prova d´água e in de woud lopen (caminhar na floresta).
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