Acordamos às 6, pra pegar o ônibus das 6:30 pro aeroporto. Tava chovendo, ainda estava escuro e o primeiro ônibus do dia não nos levou ao aeroporto. Fomos de táxi. Ansioso, o motorista perguntou se estávamos indo a um lugar legal. Aberdeen. Oh, dear. Pelo tom do homem, deu pra perceber que se a gente tivesse dito Caribe, ele teria corrido mais, só de empolgação.
Aberdeen é cinza: os prédios são todos construídos com o mesmo tipo de pedra cinza, o asfalto é cinza e o céu pesado de nuvens gordas é cinza. Todas as casas - menos a do Christian - têm várias chaminés.
Dei uma volta no parque atrás da universidade de Aberdeen, só pra fugir do cenário cinza e escrever cartões postais.
Em casa, cozinhei pra 4. Paolo, o italiano que namora a Camila, brasileira, se juntaram a nós. 3 físicos e uma lingüista ao som de Jethro Tull.
Camila foi dormir, os restantes da trupe foram a um pub. Sim, Pequena Lou tomou um copão de limonada com gosto de adoçante num pub chamado Blue Lamp. Era segunda-feira, noite de jam-session.
Nem Christian, nem Paolo, que tocam violão, - não ouvi, mas observei que têm as unhas da mão direita mais compridas que as da esquerda - se atreveram a acompanhar David, o cantor doido.
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