sábado, junho 16, 2007

Planeta azulzinho

G8

Live Earth

An incovenient truth

Climate crisis

São alguns dos links que abordam e discutem o aquecimento global. O maior evento político aconteceu na Alemanha, entre os dias 6 e 8 de junho, no encontro G8.

Um evento de outra natureza está sendo planejado nos 7 continentes: Live Earth. Não sei qual é a repercussão desse show no Brasil. Vai ser um mega-evento no Rio de Janeiro no dia 7 de julho (07/07/07), mas as bandas ainda não estão definidas.
Por enquanto é possível ver vídeos no site dos caras. São vídeos curtos sobre os países que vão participar desse megashow no mesmo dia: Estados Unidos, Reino Unido, Brasil, China, Japão, Austrália, África do Sul e Alemanha. Nos vídeos são mencionados os maiores problemas ambientais que estes países causam: emissão de gás carbônico em todo lugar e, particularmente na China, a produção e queima de carvão. As imagens mostradas são de indústrias cuspindo massas de fumaça e carros poluindo o mundo. As soluções propostas são mais investimentos em energias renováveis, carros menos poluentes, mais catalizadores e filtros. Só um vídeo, o de Londres, aborda a bicicleta como meio de transporte sustentável e alternativo. Um.
Entre os vídeos aparecem propagandas da General Motors. O pior é que não há como controlar as propagandas: não dá pra parar, pular ou avançar as propagandas. Ou seja, a pessoa que quer ver vídeos sobre problemas ambientais pelo mundo afora, é obrigada a ver propagandas de carro. Pra mim, isso é um paradoxo. Dos grandes.

Achei que eu sabia pouco sobre o aquecimento global e aluguei o filme do Al Gore, An inconvenient truth . Dou créditos pro homem, porque ele é um dos caras que está por trás do Ponto de Mutação (Mindwalk), do Capra, que é uma senhora dona aula sobre sistemas interligados, ecologia, consciência de si e do meio-ambiente. É um filme tão esclarecedor quanto The Corporation, mas não tem o apelo à revolta, e não deixa o espectador com a sensação de inconformação e impotência. O filme do Al Gore é muito pessoal, e aponta para soluções. É um dos poucos filmes que eu conheço que mostra que a ciência deve servir à vida cotidiana, não ficar trancafiada nos laboratórios. (Esse ponto é o me encanta no Capra.) As soluções são simples: reciclar, não desperdiçar, mudar.

Eu queria que mais gente no mundo tomasse conhecimento das mudanças de temperatura, população e mentalidade que estamos enfrentando nesse Planeta azulzinho. São alarmantes.

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