quarta-feira, junho 20, 2007

Pequena Lou e a fotocopiadora

Aê, mina, eu sou operador de máquina fo-to-co-pi-a-do-ra, falô!

Hehe, toda vez que eu preciso operar a máquina de xerox, eu lembro do filme "O homem que copiava". Tiro o chapéu pra quem sabe lidar com máquinas grandes e complexas como essa. Pois é, brasileiro é sempre atendido por operadores de máquinas fotocopiadoras, e quando não pode contar com o serviço dessas pessoas, fica perdido - a não ser que seja ele próprio alguém do ramo.

Pois eu tenho um cartão de cópias que serve para todas as máquinas de xerox em todas as bibliotecas da Radboud Universiteit. Grande coisa. O segredo de ter as coisas, é saber usá-las.

Fui até a máquina, encarei-a por meio minuto, examinando sua superfície. Depois dessa apreensão visual das características básicas do meu oponente, ataquei. Levantei a tampa e tentei entender as marcas no painel. Calculei as possibilidades de folhas A4 serem do lado direito, botei o cartão na máquina, abri o livro na página certa, virei-o para o painel, posicionei-o do lado direito. Identifiquei o botão verde enorme de VAI, apertei-o e fui buscar a folha que a máquina cuspiu:


Saiu pretinha! Ói, que perfeição! Pena que essa deu perca, como diziam os meninos do xerox do IEL. Mas é com os erros que a gente aprende, e fui capaz de fotocopiar um artigo inteiro, sem cortar margens, pular páginas ou clarear o contraste.

Lembrei de retirar o cartão da máquina, porque isso é uma coisa importante. A máquina me pediu paciência: even geduld. Esperei, e li a mensagem seguinte: kaart komt. Cartão a caminho. Puxa, bem mais fácil operar uma máquina que interage com o operador!

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