domingo, novembro 12, 2006

Carro novo

Quando eu cheguei em Nordwohlde, havia um cartão postal pra mim, da Brigitte Plath. Brigitte é uma senhora que poderia ser a minha avó, e gosta de mim como uma neta.
Preocupada com as distâncias que eu sempre preciso percorrer até chegar à casa dos meus pais, ela resolveu me dar um carro.

Ele anda! É só puxar ele pra trás, que ele dispara pra frente. Uma maravilha.



Coincidentemente, não vim de trem dessa vez, mas de carro. Sim, uma guria chamada Garmin, que mora perto de Nijmegen, mas tem a família em Stüren, que é perto de Nordwohlde, me deu carona. Eu não lembrava mais de tê-la visto em 1999, mas fiquei agravelmente surpresa com essa menina. Loirinha, oclinhos, miudinha, mas ouve death metal, tem um humor sarcástico, fala com as mãos (sem perder o controle do volante, claro) e tem estórias parecidas com as minhas, porque faz pouco tempo que ela se mudou pra Holanda.

Nossas mães certamente encorajam que venhamos sempre (uma vez por mês) juntas, porque assim a Garmin não fica com sono e eu não gasto tanto tempo e dinheiro. É, dirigir de noite, a mais de 120 por hora, com o carro fechado e ar quente ligado não é brincadeira. Cansa e dá sono.

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