sexta-feira, setembro 29, 2006

A vida no campo

Vejo mais quadrúpedes, insetos (6 pernas) e aracnídeos (8 pernas, ou, se preferirem a definição do dicionário Wanderléia, o pior - mas mais engraçado do mundo - "insetos de 8 patas") do que bípedes quando cruzo a fronteira e me encontro em solo alemão.

As vacas são animais mó saudáveis. Sim, são bonitonas, carregam tetas absurdamente pesadas e grandes e ainda assim galopam. É verdade! Já vi um monte de vacas correndo a galope pelos pastos. Às vezes tinha um carro atrás delas, pastoreando a manada. Evolução da tecnologia. Nada de Bulldog (alguém já fez essa associação? Bull-> touro + dog-> cão = cão pastor de bovinos!!!!).
Flordja, a cadela velha e dos olhos parcialmente azuis vem me visitar de vez em quando.

Os insetos me acompanham assim que eu subo na bike da Jacqueline. Eles entram nos meus olhos, mesmo quando estou usando os óculos protetores, que deveriam evitar esse tipo de susto. Em casa a matança de mosquitos antes de dormir já se tornou ritual. Ao entardecer fecho as portas e janelas e me ponho à caça.

Já ponderei se as minhas matanças de mosquitos afetam o ecosistema da casa: será que as aranhas ficam sem comida e se atrevem a comer outras coisas? Ainda não atacaram, mas certamente estão menos tímidas. Vejo muito mais aranhas andando pela casa que antes. Ontem tinha uma nervosa no banheiro. Era daquelas que dá um certo receio de pisar descalço no recinto. Tinha o tamanho da base de um copo de requeijão. Hoje de manhã ela já não estava mais lá.

Não vejo Leo e Jacqueline faz dois dias.

Nenhum comentário: