terça-feira, setembro 26, 2006

Todo mundo na bicicleta

Ontem de tarde todo mundo (a família) desenroscou a bicicleta da garagem, tirou o pó do selim, verificou o ar nos pneus, mamãe colocou óculos transparentes e eu também (ainda bem que não fomos confrontadas com nenhum espelho), e começamos a pedalar. A idéia era acompanhar o Philip até a casa dele e exercitar as pernas.

Não me lembro de termos pedalado os quatro juntos e ao mesmo tempo, como um grupo. Foi legal andar no meio da floresta com chão de areia (a mesma que eu já mencionei antes. Sim, as florestas aqui têm uma configuração um pouco diferente da Mata Atlântica, então daí tem areia nos caminhos que cortam a floresta).

Chegamos na casa onde o Philip mora e a Julia tem o trailer estacionado no jardim. Minha mãe ainda não tinha visto o lugar.
Trata-se de uma casa que um amigo do Philip herdou. A casa estava caindo aos pedaços, e os caras que entraram na casa se sentiram tão desanimados que resolveram assistir ao desmoronamento da casa. Aí, um dia, o Philip escolheu um quarto da casa, juntou um monte de tábuas e toras e parafusos e serrote e sei lá mais o quê e construiu uma cama. Uma cama que fica a meio metro de altura e tem gavetas embaixo, que lhe servem de guarda-roupa. Construiu prateleiras, pendurou plantas e pintou as paredes. O quarto dele é o mais colorido e original da casa. Perceberam o meu orgulho do menino?

Na volta, a minha mãe tava cansada. Como incentivo, eu ficava anunciando a velocidade em que estávamos, já que a bicicleta holandesa da Jacqueline tem ciclocomputador. Vamo, mãe, estamos a 7,3 km por hora, isso ainda é mais rápido do que um homem caminha! Não vai descer e empurrar, não senhora. Vamo que ali na frente tem uma descidinha!

É, acabei ficando em Nordwohlde, pra esperar as fotos saírem e eu poder scannear as bichinhas aqui, neste computador super power, pro meu público leitor poder ver a plantação de Raps (canola!) de que eu tanto falo.

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