Bah, passei o dia cruzando a cidade de ponta a ponta, à procura de uma mountainbike de segunda mão. Não foi fácil achar MTBs usadas, porque a maioria dos caras que vendem bicicletas usadas, vendem bicicletas urbanas. Elas têm bagageiro, pézinho, dínamo, campaninha, proteção na corrente, pra calça não ser comida pelos dentes da coroa, guidom que vem até a cintura e selim enorme. E os nomes das marcas de bicicletas urbanas são "Gazelle" e "Batavus". Ah, não... Não quero montar uma gazela e sair por aí, desbravando as planícies da Holanda.
Acabei caindo numa loja de bicicletas esportivas e o cara tinha uma única usada. 4 anos de uso, mas tudo top, com peças melhores que da Amarilda. E o preço também era mais alto que o da Amarilda.
E aí? É isso mesmo que cê quer? Difícil dizer...
Decidi terminar de visitar a minha lista de lojas de bike que vendem bicicletas usadas. Na última loja achei uma bike barata e boa: quadro Giant, sem bagageiro, câmbio (21 marchas) do tipo de rosquear no guidom, pézinho, paralamas, pneus com cravos e freios ruinzinhos Cantilever. Não tem campainha, mas isso não faz falta, porque eu nunca usei campainha ou buzina. Pedi pra botar o meu selim e os meus pedais e paguei os 85 euros que ele tava pedindo. Ela tá bem judiada, suja pra caramba e ainda não tem nome.
O vendedor foi do pior tipo possível: quê que ela quer agora?, mas ele tinha a maior variedade de bikes usadas.
Acho que eu tô satisfeita com a minha nova bike usada. Quebra um galho até eu poder adquirir uma mais sob medida.
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Um comentário:
Pô, Lou, pra que você quer uma mountain bike aí na Holanda?! Tudo o que eu sempre quis são essas bicicletas holandesas, adaptadas ao ambiente urbano! Nunca ouviu aquele ditado, "Em Roma, como os romanos"? ;-)
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