Recebi 147 telegramas escritos de acordo com uma das 6 situações que eu tinha inventado. De todas essas, só 54 passaram na peneira. O critério pra peneirar os telegramas foi a extensão deles. Passou de uma linha, não passa na peneira.
Notei algumas coisas altamente interessantes. Eu achava que todos os telegramas fossem construídos seguindo o princípio da omissão. Eu esperava que artigos e prepsosições e verbos de ligação, além de conjunções, fossem apagados. Qual não foi a minha surpresa, ao me deparar com 3 telegramas sintaticamente bonitinhos. Tava tudo lá: as preposições, os artigos, os verbos e substantivos, e, pasmem, a mensagem era compreensível.
Outra coisa que eu notei é que apareceram muitos (18) verbos no futuro do indicativo. "Não chegarei", "namorada passará hoje", "pai virá" e outras coisas que a gente não diz (nem não escreve), porque prefere a versão composta "não vou chegar", ou ainda o presente do indicativo, mesmo: "namorada passa hoje".
Uma última coisa genial que eu encontrei é a construção tópico-comentário. É o seguinte: a pessoa anuncia um tópico e depois faz um comentário sobre ele. Um exemplo é:
"Texto: posso entregar semana seguinte?"
O meu afásico faz igualzinho!!!!!
Pogréssio!
Demônios é muito da hora!!
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