Hoje de manhã fui na clínica de reabilitação, pra conversar com a Marina, uma orientanda do meu orientador holandês e participar de uma sessão de um grupo de afásicos.
Conversando com a Marina, percebi uma atitude diferente da do Peter, o primeiro orientando do gigante holandês que eu conheci. Peter tinha um tom professoral, perguntas diretas e um tom que passava a mensagem: você ainda não chegou lá. Marina demonstrou curiosidade e interesse, pensou em possíveis respostas e me passou a mensagem: legal que você já chegou aí.
Talvez seja só impressão. Os dois foram super simpáticos e acolhedores, sem dúvida. Só que eu me senti menos pequena Lou com a Marina.
Jonas, na sala B.00.74, onde ficam os estudantes que passam o da na frente do computador, sugeriu que eu não aprendesse holandês com os afásicos. Mas é o melhor ambiente, porque com eles se fala devagar, apontando pras coisas, sorrindo sempre e as palavras são pronunciadas claramente, mais de uma vez.
Maravilha!
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