
O mundo lá fora vem até mim através dos outros, e isso começou no hospital, quando a Frau Riebe era a única do nosso quarto que conseguia andar e nos trazia notícias dos corredores da Station 7.
O meu mundo agora acontece na minha cabeça, e não ultrapassa os limites deste jardim. Ainda não consigo pensar em trabalho, preposições, afasia e essas coisas cabeludas. Só sentar numa cadeira com o pé acima da cintura já é cansativo pra mim. Imagine então ler as críticas ao meu artigo rejeitado...
O meu mundo se alimenta de memórias, e as memórias são do hospital.
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